sábado, 4 de dezembro de 2010

A grande oferta!!!

Olá amados!
Hoje, ví em um programa sobre o centenário das Assembleias de Deus, um mural das ofertas distribuídos por estados e meses.
O pastor mostrava as menores ofertas e pedia a Deus para os abençoar mais....
Ora amados, a religião lê a letra e não entende nunca o Espírito.  Até mesmo as coisas mais simplezinhas.
É só lembrar o que Jesus disse sobre a oferta da viuva pobre: que lançando apenas duas moedas lançou mais que todos..
Ora amados, pode ser que o estado que ofertou menos na visão do pastor, pode ter dado tudo o que tinha; e o que mais ofertou, pode ter dado o que sobrava....
A religião não enxerga mesmo, são condutores cegos...
Que Deus tenha misericórdia.
Caminho em São Fidélis..

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Só Jesus salva!!!

Olá gente boa!!
Estamos chegando no fim do ano!!! (como passa rápido)...
Já se passaram 6 meses que estamos nos reunindo.  (como passa rápido)...
Nossa próxima reunião é no dia 10 (sexta).
Venha ver como o evangelho é simples...
Caminho em São Fidélis...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ceia do Senhor! (2)

Amados em Cristo!!
A Ceia foi realmente do Senhor!
Foi nossa primeira Ceia após o início das reuniões....
Foi muito bom!!!
Dá vontade de fazer em todas a reuniões!!!!
Um abraço a todos!!!
Caminho em São Fidélis!!!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Santa Ceia do Senhor!!!

Olá gente boa de Deus!!!
Na reunião hoje, terminamos o assunto do divórcio.
Na próxima reunião,dia 24, estaremos celebrando a Ceia do Senhor.
Que a paz seja com todos.
Caminho em São Fidélis

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Atualização!!

Olá Gente Boa de Deus!!!
Já faz tempo que não atualizo o Blog.
As reuniões tem sido uma benção.
Estamos em Mat.5 falando do divórcio.
Que foi pela dureza do coração do homem.
E que é um mandamento para gerar vida, transformado pela religião em mandamento de morte.
A paz a todos!!!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Texto do Blog do Caminho


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sim para ser, não para não ser!



Quando Jesus diz “não”, é não. Quando Ele diz: “Faça assim”; é para assim fazer.


Desse modo, veja quando Ele diz “não”.

Não julgueis. Não atireis pérolas aos porcos. Não vos mostreis aos homens quando orardes, jejuardes ou derdes esmolas. Não andeis ansiosos de coisa alguma. Não os imiteis. Assim não é no meio de vós. Não foi assim desde o princípio. Não podeis servir a dois senhores. Não resistais ao perverso. Não vos vingueis a vós mesmos. Etc.

Veja também quando Ele diz “sim”.

Sim! Seja misericordioso. Seja justo. Seja fiel. Seja solidário. Seja simples. Seja como uma criança. Seja vigilante. Seja sóbrio. Seja capaz do bem sempre. Seja dos que buscam o Reino de Deus antes de tudo. Etc.

Agora saiba:

Para cada “não” há uma total impossibilidade de que, em se buscando viver contra o “não”, se possa ser feliz.

Não adianta. Quando Jesus diz “não” ninguém consegue violar e ser feliz.

Para cada “sim” há a total possibilidade de vida e felicidade abertos para quem ande conforme a proposta.

Obedecer adianta tudo...

Quem obedece a Palavra de Jesus segue o fluxo da vida, e isto é felicidade.

Agora releia os Evangelhos!

Não é não. Sim é sim. O que passa disso sempre vem do Maligno!


Nele, que é
 
Caio

sábado, 16 de outubro de 2010

Link Cartas - no Site do Caio

---- Original Message ----- 
From: QUERO JESUS, MAS TENHO DIFICULDADES COM O CRISTIANISMO
To: contato 
Sent: Wednesday, June 08, 2005 1:13 PM
Subject: Convicções que me atrapalham: cultura, sociedade e fé.
Tenho uma grande vontade de me converter ao Cristianismo e seguir o Evangelho, segundo a Graça.

Mas por outro lado eu penso: 

Existem diversos tipos de crenças em diversas localidades do mundo. Nestas crenças, o conceito de Divindade é praticamente o mesmo, mas as formas de salvação são diferentes. Cada sociedade adotou, no decorrer dos séculos, uma determinada crença. A única coisa semelhante é a aceitação que Deus criou tudo.

Pensando nisso eu me pergunto: Porque achar que o Cristianismo é a "melhor"? Sendo que outros povos crêem com toda força na crença deles. Aliás, demonstrações de fé são vistas em diversas partes do mundo. Cada sociedade apresenta um tipo de fé peculiar, que sob alguns aspectos, pode ser considerada mais forte que a fé cristã.

Acredito que existe muita lavagem cerebral nas pessoas. E que muitos se permitem a isso. Não quero dizer que seja uma imposição, mas simplesmente fé. As pessoas acreditam e pronto. São radicais ou não. Acreditam na salvação, e ponto final.

Permita-me dizer: 

Se você, Caio Fábio, tivesse nascido em outra sociedade, poderia ter assimilado outro tipo de fé, e hoje poderia estar adorando o Buda ou Alá, possivelmente com a mesma fé que você tem hoje. 

O que você tem a dizer a respeito disso?

Tenho uma forte convicção que tudo se trata de filosofia de vida e resume-se na palavra Fé. 

Volto a dizer: Quero muito conhecer o Evangelho e tenho ido ao Caminho da Graça. Posso estar sendo, por meio da minha ignorância, um relutante em aceitar a realidade que você tem pregado. Acho muito belo o seu trabalho no Caminho. Sempre repudiei a religião e a igreja. Você tem mostrado um outro caminho e outras visões do Evangelho. Mas ainda luto contra as minhas convicções narradas acima. Quero deixá-las de lado, e passar a enxergar o que pode estar na minha frente e ainda não vi, segundo a Graça e o Evangelho.


Aguardo a tua resposta. Gostaria muito de saber a tua opinião a respeito das minhas convicções e como eu poderia lidar com tudo isso.


Um grande abraço.
________________________________________________________

Resposta:


Meu querido amigo: Graça, Paz e Revelação!


Você disse: “Tenho uma grande vontade de me converter ao Cristianismo e seguir o Evangelho, segundo a Graça.”

Comecemos por aqui. Ou você se converte ao Cristianismo ou se converte ao Evangelho da Graça.

Deixe-me explicar:

O Cristianismo é uma religião como qualquer outra, e, do ponto de vista do resultado histórico e existencial, o Cristianismo é tudo, menos a melhor religião. 

Como religião acho que ele é um passo além do Judaísmo e do Islamismo. 

É melhor que o Judaísmo porque é mais aberto, e não é uma religião cultural e étnica. É melhor que o Islamismo porque o Islã conseguiu ser mais louco e fanático do Cristianismo, se bem que muitas práticas morais do Islã receberam influencia direta do Judaísmo e do Cristianismo. Mas o Islamismo conseguiu ficar pior, em muitos aspectos. 

Religião por religião, pessoalmente, eu acho o Taoísmo mais interessante. Ora, até mesmo a Psicologia do Profundo, do Buda, é melhor do que esquema moral e exterior das praticas religiosas cristãs. 

Em ambas as religiões— o Taoismo e o Budismo—, é forte e essencial a mensagem de amor ao próximo, só que com resultados mais proveitosos para a alma do os obtidos pelo Cristianismo, visto que as morais e leis cristãs acabaram por matar a força do amor entre os cristãos. 

A questão é que não creio em Religião, por isso, também não creio no Cristianismo. 

Religião é sistema humano, disciplina humana, moral humana, sacrifícios humanos, e desespero humano para agradar a Deus.

Religião é o homem tentando se religar a Deus, por seus próprios meios e justiças próprias, e mediante um sistema de doutrinas ou exercícios espirituais, os quais, supostamente, fazem o homem chegar a Deus. 

Ora, eu jamais creria em tal coisa, pois, não creio que haja meios do finito abraçar o infinito, e nem que haja modos do cego ver a Luz por esforço próprio.

Há dois arquétipos de relação com Deus no livro de Gênesis: o arquétipo Abel e o arquétipo Caim. 

Caim representa a religião e seu esforço pessoal, moral, estético, ético, e formal de tentar agradar a Deus.

Abel representa a fé, sem moral salvadora, sem estética que encante a Deus, sem ética que dê superioridade ao cultuador e sem formalidade que supostamente agrade a Deus; posto que Abel não fez nada além de declarar que precisava de perdão e cobertura espiritual. Daí ter oferecido o sangue como admissão de sua culpa e como esperança de perdão: imolou o melhor de seu rebanho. E nada há de estético, de moral, de ético ou de formal em tal oferenda; sendo antes cruenta como a Cruz.

O Evangelho não é religião. Mas o Cristianismo é religião. Nele temos todas as formalidades das religiões, temos uma teologia moral, temos um corpo de doutrinas de forte influencia grega, e um sistema de governo inspirado pelos romanos, sem falar que a missa cristã é a repetição do sacrifício de Cristo, o qual é assim praticado para que a população pobre e simples fique sempre em permanente dependência do Cristianismo.

No Cristianismo Protestante e Evangélico, no inicio, se tentou resgatar a fé simples e original. No entanto, menos de 60 anos depois, tudo já era como dantes do Quartel de Abrantes. 

Assim, os ritos, as formas, as imagens de santos, as heresias gritantes, e a convergência do poder de Deus e da representação de Deus antes feita pelo Papa, foram substituídos por outras coisas. 

Ora, no Protestantismo se diz que os pilares da Fé são: As Escrituras, Cristo, a Fé e a Graça. Mas isso é só doutrina. Na pratica, o que vale é outra coisa: 

As Escrituras são maiores do que Cristo, o qual já não basta conforme a manifestação de Deus em Jesus, sendo necessário que a isso se junte um corpo de doutrinas morais tiradas das Escrituras, não importando se caíram ou não em obsolescência de acordo com o que diz o Novo Testamento (em Hebreus, por exemplo). 

Cristo, no Protestantismo prático e histórico, acabou por ser feito o Salvador da Chegada. Depois, todavia, que o indivíduo O confessa diante da “igreja”; daí para frente, tudo o mais depende da relação da pessoa com a “igreja”; e, sobretudo, se ela é capaz de manter a salvação por obras próprias. Ou seja: Cristo salva de Graça na chegada; mas a “igreja” assumiu a franquia do pedágio. 

A Fé, também no Protestantismo, se tornou um corpo de doutrinas, e não mais a coisa simples e singela ante a qual Jesus dizia a pagãos de todos os tipos: “A tua fé te salvou!” 

E a Graça nada mais é do que a doutrina que justifica a razão pela qual Deus pôde se relacionar com os homens sem transgressão de Sua parte. No entanto, na pratica, isso só existe na chegada também. Quando o individuo crê, diz-se que ele recebeu Graça. Porém, daí em diante, nada mais tem a ver com a Graça, mas sim com a justiça própria de cada um, a qual pode se manifestar como santidade moral, como legalismo de exterioridades, como participação assídua nas reuniões, como contribuição financeira feita como “pagamento do dízimo”, e como esforço de conformação à cultura evangélica, a qual, no curso dos anos, também, na pratica, se tornou meio de salvação.

Assim, meu amigo, não fosse o Evangelho, saiba, com minha mente e meu sentir, provavelmente eu não me tornasse nada se eu não tivesse tido a chance graciosa de conhecer Jesus; o que não tem necessariamente nada a ver com o “Cristianismo”.

Jesus não fundou o Cristianismo. Constantino o fez. E a fé em Jesus nada tem a ver com as invenções feitas pelo Cristianismo. Ora, se você quiser saber se o que digo é verdade ou não, apenas leia os evangelhos e veja se você encontra no Cristianismo os sinais daquela leveza, singeleza, graça, amor, misericórdia, poder de curar; e aquela vontade compassiva e inclusiva que você vê em Jesus em todos os Seus gestos e movimentos.

Assim, meu amigo, você precisa esquecer o Cristianismo a fim de encontrar o Evangelho!

Com relação às religiões dos povos, e também quanto ao que acontece a cada indivíduo que não ouviu nada acerca de Jesus, saiba: a “igreja” diz que estão todos perdidos. No entanto, isso é a “igreja” quem diz. Jesus apenas disse que muitos publicanos, pecadores e meretrizes precederiam os mais rigorosos filhos da mais estrita e legalista religião da terra—o judaísmo dos dias de Jesus—; e também disse que muitos haveriam de vir dos quatro quantos da terra a fim de assentarem-se com Abraão, Isaque e Jacó na mesa da Festa do Reino, enquanto muita gente com pedigree religioso ficaria de fora.

A pressuposição do Cristianismo é que Deus é um ser que colhe o que não semeou e ajunta o que não espalhou. 

Ou seja: que Deus haveria de danar eternamente quem nunca ouviu a informação do Evangelho, o qual é “propriedade” da “igreja”. 

Desse modo, se a “igreja” não tiver a boa vontade de ir contar aos povos o que Deus fez em Cristo, todos estão perdidos. É como se Deus tivesse deixado com a “igreja” a incumbência de salvar os homens. Nesse caso, Cristo teria morrido pelos homens, mas em vão terá sido a sua morte salvadora se os crentes não tiverem o bom humor e a vontade de irem contar isso a quem não sabe. 

Assim, a mentalidade da “igreja” é idêntica à do homem que recebeu um talento para negociar e ganhar mais dinheiro, até que o dono do talento voltasse, mas que o enterrou, pois dizia: “Ele colhe onde não semeou, e ajunta onde não espalhou” (Mt 25). 

Ora, a esse que recebeu o talento e o escondeu, Jesus chamou de servo mau, posto que imaginava de seu senhor algo perverso, sendo que a tal perversidade habitava, de fato, o coração dele. Portanto, o que ele via em Deus era equivalente à perversidade que ele cria existir na vida. 

Desse modo, os cristãos, em geral, crêem que Deus haverá de danar a quem nada soube, e que haverá de condenar os homens apenas porque a “igreja” não levou a informação salvadora. 

Ora, isto é perversidade dupla: em relação à concepção de Deus; e em relação ao poder malévolo que a “igreja” possuiria; pois, nesse caso, Deus teria entregue a humanidade ao capricho da religião. 

Sinceramente, para mim, quem inventou isto foi o Diabo!

Paulo diz em Romanos 2: 12-16 que quem nada soube de coisa alguma, haverá de ser julgado pelo que recebeu, não pelo que não recebeu; posto que Deus não é como aquele que colhe o que não semeou e que ajunta o que não espalhou.

O fato é que Jesus é Sumo Sacerdote segundo uma Ordem sacerdotal não religiosa, e que não se prende a nenhuma genealogia sacerdotal, cultural, étnica, moral, ou religiosa. 


Além disso, João diz que Ele é a Luz que vinda ao mundo ilumina a todo homem. 


Portanto, eu digo: Ele é um Deus que fala de si mesmo, e que não se deixou prender ao capricho perverso da boca de homem algum. 


“Por toda a terra se faz ouvir a Sua voz, e as Suas palavras até os confins da terra”—e isto com ou sem testemunho de homens; isto se a utilização que Paulo faz do salmo 19 (onde tais palavras estão escritas), em Romanos 10, for coerente com o que o salmo anuncia; ou seja: que há um testemunho de Deus no mundo, na natureza, na vida, nos sonhos, nas noites, nos dias, nos acontecimentos da existência, etc...—e que carrega a voz de Deus até ao coração dos homens.

Portanto, meu amigo, a questão nada tem a ver com o Cristianismo e com as religiões dos povos. E mais: Deus é amor, e Seu amor é justo e gracioso. Por isso, não precisa se preocupar com o que está acontecendo entre Ele e os humanos. A você, todavia, que ouviu o Evangelho, cabe abraçar essa dádiva como imensa Graça, e, assim, usufruí-la, e, quem sabe, fique tão cheio dela e do amor de Deus, que você mesmo descubra que quem prega a Boa Nova o faz porque deseja que todos os homens conheçam a libertação do medo da morte, da tirania dos espíritos, do controle dos homens, do poder manipulador do curso deste mundo, e da influencia maligna que alcança com entendimentos falsos as mentes da maioria dos seres humanos. Incluindo os Cristianismo, os quais, também precisam do Evangelho tanto quanto os Budistas, os Taoistas, os Mulçumanos e os Judeus. E assim digo apenas porque todos pecaram, e, igualmente, carecem da Glória de Deus.

Assim, meu amigo, deixe as religiões, e creia que Deus ama e cuida de todos os homens; e, assim, abrace o Evangelho, descanse na Graça, e caminhe pela Fé no que Jesus já fez e consumou em favor de todos os homens, reconciliando o mundo com Deus mediante a Sua Cruz.

Por último, saiba: O Cordeiro de Deus foi imolado antes da fundação do mundo em favor de todos: os que souberam e os que não ficaram sabendo!

Eu prego o Evangelho a todos os homens pois desejo que todos encontrem a Boa Nova de uma existência reconciliada com Deus, sem medos ou pânicos, e sem a angustia diabólica do juízo.

A você, Jesus diz: Vem!


Receba meu carinho!


Nele, em Quem ninguém será vitima de injustiça em nenhum lugar da Terra,


Caio

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Música Gospel x secular

TEXTO DO BLOG  WWW.SUSTODEAMOR.BLOGSPOT.COM


Sempre que estabelecemos um plano de ação para alguma área de nossa vida, baseado em preocupações morais, precisamos saber se podemos aplicá-lo amplamente, nas demais esferas da nossa existência, sem cairmos em contradição.

Vamos ao exame da tese: Um músico evangélico só pode fazer música de conteúdo evangélico explícito. Levemos o pensamento até o fim: desse modo, arquitetos cristãos só devem construir igrejas, artistas plásticos cristãos só devem pintar temas bíblicos e professores cristãos só devem ensinar teologia.

Deus é glorificado através do profissional cristão, não apenas quando este usa os seus talentos para dentro da igreja, mas quando trata de, através do exercício honesto da sua profissão, embelezar a vida dessa sociedade mais ampla, igualmente amada por Deus.

Toda e qualquer música sempre haverá de glorificar a Deus, quando sua beleza é capaz de abrir a mente e o coração para a percepção da realidade do Criador e da sua verdade.

Amigo, se a sua música faz o ser humano amar o amor, aspirar pela justiça, admirar a beleza da criação e introjetar valores que o tornam alguém mais humano -você está glorificando a Deus- mesmo que o nome do Deus Criador não esteja sendo mencionado na sua canção. Portanto, junte-se aos passarinhos e glorifique a Deus com o seu talento.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Link Cartas do Site do Caio

From: Marcio Alexandre Bahiense da Fonseca
Sent: quarta-feira, 1 de setembro de 2004 15:13
To: contato@caiofabio.net
Subject: Clero - Idade Média

Oi Caio,

Eu sou aquele jovem que não sabia se era mais evangélico, a quem você respondeu e mandou um glorioso glossário." NÃO SEI SE AINDA SOU EVANGÉLICO...E FAZ DIFERENÇA?"

Rev. Caio Fabio, tenho acompanhado seu site diariamente. Não tenho mais dúvidas - não sou "evangélico". Cansei de ir contra a minha consciência em Cristo. Engraçado, estou em paz, sem culpa. Também sem ressentimentos. Não quero converter meus irmãos evangélicos.

Há tempos tenho uma percepção que se confirma a cada dia (o seu site só reforça essa idéia): estamos vivendo o retorno da Idade Média.

O que a Igreja Católica foi, os evangélicos querem ser. Veja-se a hierarquia na igreja - apóstolos; bispos. Veja-se as categorias jurídicas com que se pensa a fé - sacrifícios; autoridade.

Talvez, se atentássemos mais para a história, poderíamos voltar a pensar de maneira crítica.

Eu sei que você já tem dito que esse filme você já viu. E eu pergunto: qual será o fim do filme?

Pra terminar, o desespero é o grande aliado desses líderes. Eles se utilizam da fraqueza humana.O desespero econômico, o desespero familiar é o solo onde crescem essas plantas canibais - vale a contradição.

Bastaria a fé na bondade de Deus, bastaria fé na Palavra que afirma que Deus é amor, e esses homens teriam que arrumar outra forma de extorquir os desesperados.

Se puder, faça uma relação entre a Idade Média e o tempo em que vivemos. Servirá para o crescimento de muitos.

Um abraço,

Alexandre

_____________
Resposta:


Meu amado amigo, Marcio Alexandre: Graça, Paz a Confiança!


Não farei o paralelo que você pediu por duas razões: primeiro porque já falei demais nisso; segundo porque basta olhar em volta, pois o cenário não necessita de paralelos no que diz respeito ao espírito da religião evangélica em relação aos conteúdos das crenças católicas da idade média. Com uma diferença: fora a impossibilidade da igreja mandar matar, as demais coisas de hoje são piores, pois hoje são feitas com “cara de poder de Deus”, com impressão de fé, com muitas aclamações, com intenso trabalho, com muitas concentrações de povo, com ardente desejo proselitista, com muito fogo e sacrifício, só que o fogo é estranho, e o sacrifício é blasfêmia contra a Cruz de Cristo.

Sim, a diferença é que eles, os da Idade Média, eram frios; e nós somos ardentes. O fogo, porém, que nos consume, não é do Espírito, mas é o fogo de nossas próprias vaidades.

No mais, os ídolos mudos dominaram a maior parte dos evangélicos, e o espírito da confusão e dos muitos deuses possuiu a quase todos.

O movimento que começou com a Reforma Protestante chegou ao fundo de seu próprio abismo. E os evangélicos são o mais pernicioso desses sub-produtos da Reforma, especialmente na sua versão mais recente, e de natureza neo-pentecostal.

Ora, conquanto historicamente o que eu aqui diga seja uma ofensa para os reformados, pois, negam-se a ter ligações com muitas das variações do mundo evangélico, e especialmente em relação aos neo-pentecostais, mesmo assim, tem-se que admitir que nós mesmos sempre estivemos muito mais irmanados com o pessoal que grita Aleluia do que com o pessoal que diz Ave Maria. E, além disso, tem-se que admitir que quase todas as igrejas reformadas do Brasil são hoje em dia completamente evangélicas em seus espíritos e conteúdos de crença e pratica moral-moralista e legalista.

Você disse que deixou de ser evangélico. Eu acho que fiz minha definitiva profissão de fé como consciência não evangélica quando ocupei a posição de presidente de uma entidade de representação da "classe", e vi que minha alma não combinava com aquilo e que não sobreviveria no ar respirado naquelas recamaras do medo, da culpa, da covardia, da média e do farisaísmo.

Daí, desde que começaram a falar na tão discutida "Volta de Caio Fábio", eu não apenas ter veementemente negado, mas também muito me ri das declarações, posto que eu nunca tive a intenção de voltar para nada daquilo.

Aquilo já não é faz tempo!

Mas somente com a exalação da putrefação é que os odores se tornaram insuportáveis, e os próprios mortos disseram: Ih, morremos!

Como é que isso termina? Ora, assim como está. Com os mortos sepultando os seus mortos, e os que eles mesmos matam.

Como isto termina?

Termina como terminou o Judaísmo, como terminou o Catolicismo, como terminou o Protestantismo, como terminou o Puritanismo, como terminou o Pentecostalismo, e como já nasceu morto o Neo-Pentecostalismo. Ou seja: termina sem nunca acabar. Permanece. Vira religião. É a tal da Veste Velha ou é o tal do Odre Velho dos quais Jesus falou.

O que fazer com isto?

Ora, nada. Jesus disse pra nem perder tempo, pra nem tentar remendar nada, posto que quem se acostumou com isto, não quer aquilo, o Novo, o que é Hoje.

“Isto” existe, agora, apenas para ser usado, posto que há gente dentro disto. Mas a agenda do reino já não passa por isto. Isto teve sua chance e não quis. Agora “Isto” terá que também dizer, junto com o judaísmo: "Bem dito é aquele que vem em nome do Senhor!"

No entanto, nada há de novo nisto. Não há nada debaixo do sol que não viva esse ciclo. Nada. Portanto, assim como foi antes, assim será depois. E não há fatalismo nisto, posto que falo da vida, não da morte.

Sim, a vida acontece nesse processo de morte, de coisas que perdem o significado a fim de que o significado reapareça de outra forma, de troncos que são cortados, e de renovos que brotam.

O discípulo de Jesus precisa saber que é peregrino sobre a Terra, e que por essa razão ele tem que viver o seu próprio caminho na sua própria geração. Ou seja: não dá para ser um filho peregrino do reino, caminhando como um hebreu desinstalado, e carregar todo o peso de uma descomunal história morta, e que nada mais tem a dizer ao momento que nos sobrevém como desafio histórico e existencial.

O discípulo de Jesus examina todas as coisas, e só retém o que é bom. É por isto que a sua fidelidade para com o reino o mantém em permanente estado critico e re-processador de todas as realidades históricas, posto que para ele são apenas realidades históricas, mas jamais seriam a verdade feita história, pois esta só se manifestou em Jesus de Nazaré. Todas as demais coisas estão abertas para exame e entendimento critico, inclusive os Atos dos Apóstolos.

O discípulo chama a Pedro e Paulo de irmãos, e crê no fundamento de suas confissões, mas não crê que eles eram irretocáveis. Ora, o discípulo tem apenas um como seu Pastor, Guia, Bispo, Apóstolo e Mestre: Jesus.

O discípulo sabe que o Evangelho é para a vida, logo, não sendo compatível com pedras e paredes, e nem com leis de homens. Sim, o discípulo sabe que a religião é um sapatinho de japonesa que o diabo tentar calçar no Evangelho a cada geração, durante toda a história. Foi assim. Será assim. E o discípulo não tem ilusões a esse respeito. Por isto ele vai e prega o reino de Deus, inclusive nas sinagogas e igrejas.

O discípulo segue a Jesus, por isto ele não pode pertencer a nenhuma torcida organizada da religião, e nem perde tempo vendo jogos que já iniciam perdidos, posto que os jogadores já se matam antes de entrar em campo.

O discípulo olha para isto, e faz como Jesus. Diz aos Mestres de Israel: "Importa-vos nascer de novo".

Ora, o novo nascimento pode salvar o fariseu Nicodemos, mas não pode salvar o farisaísmo. Assim como o Evangelho pode salvar o evangélico, mas não pode salvar a Igreja Evangélica como manifestação histórica.

A Igreja Evangélica preferiu a si mesma à ser somente de Jesus!

Estou afirmando isto apenas para dizer que não muda nada. É apenas mais um campo missionário. É apenas a Janela 318, esse novo campo missionário, e que está aqui, bem adiante de nós, e clamando por Boas Novas.

Faz muitos anos, meu amigo, que eu prego levando em consideração que todo crente pode ser um incrédulo e que todo incrédulo pode ser um crente.

Assim, transforme sua desistência em foco missionário, e pregue a Palavra também para os evangélicos. Muitos crerão, e encontrão o Caminho da Vida em Jesus, e saberão como proceder, conforme a Graça de Deus.

Um coisa a mais que quero dizer, é que a gente tem que crer que Deus é Deus mesmo, e que Ele cuida de Seu povo. Ou seja: não podemos cair na armadilha do diabo que é nos fazer pensar que "nós" é que cuidamos dos interesses de Deus na Terra. Não. Nós apenas pregamos o reino, e rogamos aos homens que se reconciliem com Deus, visto que Deus já se reconciliou com eles em Cristo.

Veja como o cara se converte e começa logo a orar. No princípio ele crê que tudo vem de Deus. Por isto ele ora. Depois ele começa a crer que tudo vem de um líder, por isto ele segue. Então ele começa a crer que tudo depende da igreja, por isto ele trabalha. Em seguida ele começa crer que tudo depende dele, por isto ele busca ser um líder. A seguir ele crê que tem uma visão incomparável e divina, por isto ele a semeia no mundo. Então ele vê que ela cresceu, por isto ele acha que sua mão tem poder. Chega então a ora em que ele decide, e Deus obedece. Ora, desse ponto em diante ele já é um líder evangélico de responsa, e não ora faz anos e anos, e não chora sozinho há séculos, e não pensa em mais nada que não dê lucro em benefício próprio há muitas eras paleontológicas, e vive para apostar "de quem é o maior" com todos os demais concorrentes no mercado dos egos iluminados pela presunção da divindade.

Então, meu amado, se esse caminho é uma descida, que fazer nele? Subir de volta cansa muito. É melhor seguir a viagem, posto que não fomos chamados para retroceder.

É melhor ser como criança na fé, voltar ao que é simples, enquanto se anda adiante para o que vale.

Pregue a Palavra, e você verá que milhares de evangélicos ainda hão de se converter, e também verá que Deus mesmo saberá o que fazer com todos eles.

Basta crer, confiar, e andar na Palavra e no Espírito. O mais Ele fará.

Um beijão carinhoso. Ah, não deixe de se congregar. O coração não é uma ilha.


Nele, em Quem a Igreja é,


Caio

Link Cartas do Site do Caio

From: Marcio Alexandre Bahiense da Fonseca
Sent: quarta-feira, 1 de setembro de 2004 15:13
To: contato@caiofabio.net
Subject: Clero - Idade Média

Oi Caio,

Eu sou aquele jovem que não sabia se era mais evangélico, a quem você respondeu e mandou um glorioso glossário." NÃO SEI SE AINDA SOU EVANGÉLICO...E FAZ DIFERENÇA?"

Rev. Caio Fabio, tenho acompanhado seu site diariamente. Não tenho mais dúvidas - não sou "evangélico". Cansei de ir contra a minha consciência em Cristo. Engraçado, estou em paz, sem culpa. Também sem ressentimentos. Não quero converter meus irmãos evangélicos.

Há tempos tenho uma percepção que se confirma a cada dia (o seu site só reforça essa idéia): estamos vivendo o retorno da Idade Média.

O que a Igreja Católica foi, os evangélicos querem ser. Veja-se a hierarquia na igreja - apóstolos; bispos. Veja-se as categorias jurídicas com que se pensa a fé - sacrifícios; autoridade.

Talvez, se atentássemos mais para a história, poderíamos voltar a pensar de maneira crítica.

Eu sei que você já tem dito que esse filme você já viu. E eu pergunto: qual será o fim do filme?

Pra terminar, o desespero é o grande aliado desses líderes. Eles se utilizam da fraqueza humana.O desespero econômico, o desespero familiar é o solo onde crescem essas plantas canibais - vale a contradição.

Bastaria a fé na bondade de Deus, bastaria fé na Palavra que afirma que Deus é amor, e esses homens teriam que arrumar outra forma de extorquir os desesperados.

Se puder, faça uma relação entre a Idade Média e o tempo em que vivemos. Servirá para o crescimento de muitos.

Um abraço,

Alexandre

_____________
Resposta:


Meu amado amigo, Marcio Alexandre: Graça, Paz a Confiança!


Não farei o paralelo que você pediu por duas razões: primeiro porque já falei demais nisso; segundo porque basta olhar em volta, pois o cenário não necessita de paralelos no que diz respeito ao espírito da religião evangélica em relação aos conteúdos das crenças católicas da idade média. Com uma diferença: fora a impossibilidade da igreja mandar matar, as demais coisas de hoje são piores, pois hoje são feitas com “cara de poder de Deus”, com impressão de fé, com muitas aclamações, com intenso trabalho, com muitas concentrações de povo, com ardente desejo proselitista, com muito fogo e sacrifício, só que o fogo é estranho, e o sacrifício é blasfêmia contra a Cruz de Cristo.

Sim, a diferença é que eles, os da Idade Média, eram frios; e nós somos ardentes. O fogo, porém, que nos consume, não é do Espírito, mas é o fogo de nossas próprias vaidades.

No mais, os ídolos mudos dominaram a maior parte dos evangélicos, e o espírito da confusão e dos muitos deuses possuiu a quase todos.

O movimento que começou com a Reforma Protestante chegou ao fundo de seu próprio abismo. E os evangélicos são o mais pernicioso desses sub-produtos da Reforma, especialmente na sua versão mais recente, e de natureza neo-pentecostal.

Ora, conquanto historicamente o que eu aqui diga seja uma ofensa para os reformados, pois, negam-se a ter ligações com muitas das variações do mundo evangélico, e especialmente em relação aos neo-pentecostais, mesmo assim, tem-se que admitir que nós mesmos sempre estivemos muito mais irmanados com o pessoal que grita Aleluia do que com o pessoal que diz Ave Maria. E, além disso, tem-se que admitir que quase todas as igrejas reformadas do Brasil são hoje em dia completamente evangélicas em seus espíritos e conteúdos de crença e pratica moral-moralista e legalista.

Você disse que deixou de ser evangélico. Eu acho que fiz minha definitiva profissão de fé como consciência não evangélica quando ocupei a posição de presidente de uma entidade de representação da "classe", e vi que minha alma não combinava com aquilo e que não sobreviveria no ar respirado naquelas recamaras do medo, da culpa, da covardia, da média e do farisaísmo.

Daí, desde que começaram a falar na tão discutida "Volta de Caio Fábio", eu não apenas ter veementemente negado, mas também muito me ri das declarações, posto que eu nunca tive a intenção de voltar para nada daquilo.

Aquilo já não é faz tempo!

Mas somente com a exalação da putrefação é que os odores se tornaram insuportáveis, e os próprios mortos disseram: Ih, morremos!

Como é que isso termina? Ora, assim como está. Com os mortos sepultando os seus mortos, e os que eles mesmos matam.

Como isto termina?

Termina como terminou o Judaísmo, como terminou o Catolicismo, como terminou o Protestantismo, como terminou o Puritanismo, como terminou o Pentecostalismo, e como já nasceu morto o Neo-Pentecostalismo. Ou seja: termina sem nunca acabar. Permanece. Vira religião. É a tal da Veste Velha ou é o tal do Odre Velho dos quais Jesus falou.

O que fazer com isto?

Ora, nada. Jesus disse pra nem perder tempo, pra nem tentar remendar nada, posto que quem se acostumou com isto, não quer aquilo, o Novo, o que é Hoje.

“Isto” existe, agora, apenas para ser usado, posto que há gente dentro disto. Mas a agenda do reino já não passa por isto. Isto teve sua chance e não quis. Agora “Isto” terá que também dizer, junto com o judaísmo: "Bem dito é aquele que vem em nome do Senhor!"

No entanto, nada há de novo nisto. Não há nada debaixo do sol que não viva esse ciclo. Nada. Portanto, assim como foi antes, assim será depois. E não há fatalismo nisto, posto que falo da vida, não da morte.

Sim, a vida acontece nesse processo de morte, de coisas que perdem o significado a fim de que o significado reapareça de outra forma, de troncos que são cortados, e de renovos que brotam.

O discípulo de Jesus precisa saber que é peregrino sobre a Terra, e que por essa razão ele tem que viver o seu próprio caminho na sua própria geração. Ou seja: não dá para ser um filho peregrino do reino, caminhando como um hebreu desinstalado, e carregar todo o peso de uma descomunal história morta, e que nada mais tem a dizer ao momento que nos sobrevém como desafio histórico e existencial.

O discípulo de Jesus examina todas as coisas, e só retém o que é bom. É por isto que a sua fidelidade para com o reino o mantém em permanente estado critico e re-processador de todas as realidades históricas, posto que para ele são apenas realidades históricas, mas jamais seriam a verdade feita história, pois esta só se manifestou em Jesus de Nazaré. Todas as demais coisas estão abertas para exame e entendimento critico, inclusive os Atos dos Apóstolos.

O discípulo chama a Pedro e Paulo de irmãos, e crê no fundamento de suas confissões, mas não crê que eles eram irretocáveis. Ora, o discípulo tem apenas um como seu Pastor, Guia, Bispo, Apóstolo e Mestre: Jesus.

O discípulo sabe que o Evangelho é para a vida, logo, não sendo compatível com pedras e paredes, e nem com leis de homens. Sim, o discípulo sabe que a religião é um sapatinho de japonesa que o diabo tentar calçar no Evangelho a cada geração, durante toda a história. Foi assim. Será assim. E o discípulo não tem ilusões a esse respeito. Por isto ele vai e prega o reino de Deus, inclusive nas sinagogas e igrejas.

O discípulo segue a Jesus, por isto ele não pode pertencer a nenhuma torcida organizada da religião, e nem perde tempo vendo jogos que já iniciam perdidos, posto que os jogadores já se matam antes de entrar em campo.

O discípulo olha para isto, e faz como Jesus. Diz aos Mestres de Israel: "Importa-vos nascer de novo".

Ora, o novo nascimento pode salvar o fariseu Nicodemos, mas não pode salvar o farisaísmo. Assim como o Evangelho pode salvar o evangélico, mas não pode salvar a Igreja Evangélica como manifestação histórica.

A Igreja Evangélica preferiu a si mesma à ser somente de Jesus!

Estou afirmando isto apenas para dizer que não muda nada. É apenas mais um campo missionário. É apenas a Janela 318, esse novo campo missionário, e que está aqui, bem adiante de nós, e clamando por Boas Novas.

Faz muitos anos, meu amigo, que eu prego levando em consideração que todo crente pode ser um incrédulo e que todo incrédulo pode ser um crente.

Assim, transforme sua desistência em foco missionário, e pregue a Palavra também para os evangélicos. Muitos crerão, e encontrão o Caminho da Vida em Jesus, e saberão como proceder, conforme a Graça de Deus.

Um coisa a mais que quero dizer, é que a gente tem que crer que Deus é Deus mesmo, e que Ele cuida de Seu povo. Ou seja: não podemos cair na armadilha do diabo que é nos fazer pensar que "nós" é que cuidamos dos interesses de Deus na Terra. Não. Nós apenas pregamos o reino, e rogamos aos homens que se reconciliem com Deus, visto que Deus já se reconciliou com eles em Cristo.

Veja como o cara se converte e começa logo a orar. No princípio ele crê que tudo vem de Deus. Por isto ele ora. Depois ele começa a crer que tudo vem de um líder, por isto ele segue. Então ele começa a crer que tudo depende da igreja, por isto ele trabalha. Em seguida ele começa crer que tudo depende dele, por isto ele busca ser um líder. A seguir ele crê que tem uma visão incomparável e divina, por isto ele a semeia no mundo. Então ele vê que ela cresceu, por isto ele acha que sua mão tem poder. Chega então a ora em que ele decide, e Deus obedece. Ora, desse ponto em diante ele já é um líder evangélico de responsa, e não ora faz anos e anos, e não chora sozinho há séculos, e não pensa em mais nada que não dê lucro em benefício próprio há muitas eras paleontológicas, e vive para apostar "de quem é o maior" com todos os demais concorrentes no mercado dos egos iluminados pela presunção da divindade.

Então, meu amado, se esse caminho é uma descida, que fazer nele? Subir de volta cansa muito. É melhor seguir a viagem, posto que não fomos chamados para retroceder.

É melhor ser como criança na fé, voltar ao que é simples, enquanto se anda adiante para o que vale.

Pregue a Palavra, e você verá que milhares de evangélicos ainda hão de se converter, e também verá que Deus mesmo saberá o que fazer com todos eles.

Basta crer, confiar, e andar na Palavra e no Espírito. O mais Ele fará.

Um beijão carinhoso. Ah, não deixe de se congregar. O coração não é uma ilha.


Nele, em Quem a Igreja é,


Caio